Dálmata

O Dálmata não se originou na Dalmácia e, apesar de seu nome, não é iugoslavo. Essa raça se tornou famosa graças ao filme 101 dálmatas, da Disney. Há muitas hipóteses sobre a origem desse cão. Essa raça provavelmente veio da Ásia através do Egito e da Grécia e, no século XVIII, chegou à Inglaterra. Ele tem muitas habilidades: demonstrou seu valor como mensageiro na Dalmácia durante a guerra dos Bálcãs e também como cão de guarda, cão pastor, cão guia e até como cão esquimó. 

Essa raça carrega a imagem de um cachorro de classes altas, ligado à aristocracia e a velhas mansões. É um animal com pouca iniciativa e calmo, que brinca com crianças; melancólico e com uma grande necessidade  de companhia humana. Sua pelagem é reconhecida internacionalmente. Os filhotes de dálmatas nascem com o pelo todo branco. As manchas pretas, sua marca registrada, aparecem gradualmente entre o décimo e o décimo quarto dia.

O Dálmata, que tem energia em abundância, era usado também como cão de circo. No século XIX, ele ajudava bombeiros norte-americanos guiando os cavalos que puxavam seus carros.

(Fonte: Almanaque dos Cães)

Poodle

Os Poodles de tamanho standard e miniatura têm uma origem controvertida (França, Dinamarca, Alemanha ou Itália), porém eles possuem ma marca francesa. Seu nome em francês, coniche, é derivado da palavra conichon, que se referia a um patinho, assim como ao cachorro que o caçava. O Poodle representa bem a raça canina: um companheiro leal, com um penteado muito elegante, mimado por seus donos, brincalhão, obediente e feliz.

O Poodle tem muitos talentos: de cachorro de circo a brincadeiras de caçada, e tambem foram modelos para grandes artistas do período da renascença. O Poodle é cohecido como um dos cachorros mais inteligentes.
O pelo dos Poodles muda de cor conforme cresce, e o cão leva aproximadamente dois anos para atingir sua cor final.

O Poodle demonstra grande capacidade de aprender. Ele geralmente se apresenta em circos, mas também pode ser usado como cão-guia ou caçador de trufas. Há duas variedades de pelos nos poodles: crespo ou torcido, embora o segundo tipo seja raro.
O pelo torcido começa a se formar entre 9 e 18 meses.

No início, o corte de pelo estilo "leão" tinha como objetivo facilitar a natação para o poodle e, ao mesmo tempo, proteger seu coração. Gradualmente, no século XVII, o cão de caça dos pântanos passou a ser um animal de estimação da corte.
A diferença entre os poodles está no tamanho. O maior deles é o Standard, que atinge a altura de 40 a 60 cm.

Cavalier King Charles Spaniel

O Cavalier King Charles Spaniel deve suas origens a criadores que queriam reviver e reintroduzir um velho tipo de Toy Spaniel que era popular entre reis ingleses do século XVII.

Esse pequeno companheiro, que é muito popular na Grã Bretanha, é muito animado e tem qualidades adequadas para caçadas curtas em terreno plano, embora também mostre interesse em viver confortavelmente.

O Cavalier King Charles Spaniel tem uma constituição robusta, mas não gosta de frio e umidade.

(Fonte: Almanaque dos Cães)

Yorkshire Terrier

O Yorkshire Terrier é uma raça relativamente nova, que foi desenvolvida no condado de Yorkshire, na Inglaterra. É um cão muito conhecido que tem o pelo em forma de um rabo de cavalo. Seus donos frequentemente o tratam como uma boneca. Na alta sociedade inglesa, esse cachorro se tornou muito comum entre os aristocratas, mesmo que antes fosse apenas um caçador de ratos comum em regiões de mineração. Hoje ele é um cão de palácio por excelência. O yorkshire terrier é teimoso e quando atacado responderá à altura. Esse cãozinho macio e brincalhão

No século XIX, mineiros escoceses - para os quais a caça ilegal é vital - usavam os Yorkshires para arrancar os coelhos de suas tocas. Eles tentavam criar cães com pelo mais longo, cruzando-os com os Bichon Malteses para poder pegar o cachorro mais rapidamente, caso fossem pegos em flagrante.
O pelo do Yorkshire é longo, liso, brilhante e de textura macia e sedosa, o que requer escovação diária.

(Fonte: Almanaque dos Cães)

Por que os cães abanam a cauda?

 O abanar da cauda dos cães indica excitação ou agitação. Um erro comum é confundir excitação com contentamento. Na realidade, um cão furioso também pode abanar a cauda. A melhor forma de descodificar a disposição do cão através da cauda é olhando para o nível a que se encontra - baixa, horizontal ou alta - bem como a velocidade e extensão das oscilações.

O cão alegre agita-a para fazer com que sinta o seu odor, mas numa situação de medo cobre o ânus e os genitais para se esconder.

Posições da cauda:

• Cauda estendida na horizontal mas não hirta - é um sinal de atenção: o cão está a ver algo interessante.
• Cauda estendida horizontalmente e hirta - toma esta posição ao enfrentar um possível intruso ou desconhecido. Significa "vamos ver quem manda aqui!". Também assume esta posição quando detecta o odor de uma peça de caça.
• Cauda levantada - é um sinal de autoridade de um cão que se acha dominante.
• Cauda erguida encurvada para a garupa - indica confiança, segurança, controle e autodomínio.
• Cauda ligeiramente baixa, mas afastada das patas traseiras - o cão está tranquilo e relaxado.
• Cauda caída perto das patas traseiras - indica mal estar ou insegurança.
• Cauda entre as pernas - indica temor ou submissão. Em relação a um membro dominante na matilha, quer dizer: "concordo que mandes, não vou desafiar-te".

O cão pode abanar a cauda quando se encontra em qualquer posição, exceto quando está entre as pernas.

Movimentos da cauda:

• Cauda como uma hélice - indica euforia e alegria.
• Em ritmo lento - Quando está sendo treinado significa que está prestando atenção, está tentando entender a situação. Este comportamento não é agressivo nem pacífico, é uma situação de impasse, ele quer saber algo mais sobre nós ou sobre qualquer situação.
• Abanar a cauda com grande amplitude, até o tronco - grande contentamento. Quanto, maior é a amplitude, maior satisfação manifesta.
• Movimentos tendencialmente para a direita - sugere, segundo experiências recentes, que o animal expressa uma resposta de aproximação positiva ao estímulo.
• Movimentos tendencialmente para a esquerda - pode-se entender como uma resposta de distanciamento, relativamente ao estímulo em causa.

Conjugando a posição e o movimento -

• Abanar a cauda quando está relaxada ou para baixo - significa que o cão está contente.
• Abanar a cauda levantada - pode ser um prenúncio de ataque. Se o cão está com a cauda eriçada ou levantada, balançando rápido, pode estar agitado ou agressivo.

(Fonte: Fiel)

Basenji

O Basenji é de descendência sul-africana e sua origem, sem dúvida, data de épocas muito antigas. Ele também é chamado Congo Terrier. Na África, ele era usado para atrair a presa até os arbustos como um cão de caça. Sua visão e seu olfato são excepcionais. Ele tem ainda uma personalidade calma e devotada.

O Basenji quase nunca late, com exceção de um tipo de som que parece com uma risada. No entanto, esse cachorro se comunica com muita expressão, usando gestos faciais e movimentos corporais.

(Fonte: Almanaque dos cães)



Chihuahua

O Chihuahua tem o privilégio - ou a desvantagem, de acordo com diferentes pontos de vista, - de ser o menor cachorro do mundo. Seu nome é derivado da província mexicana de onde ele se origina. Os astecas adoravam o chihuahua, mas, ao mesmo tempo, usavam-no também para preparar um de seus pratos mais populares... O chihuahua tem olhos brilhantes e, graças a suas grandes orelhas, parece estar sempre alerta.
Ele se movimenta constantemente e compensa seu pequeno tamanho com um latido estridente. Não pode enfrentar grandes inimigos ou perigos, mas consegue chamar a atenção para os menores riscos, por isso também é chamado "o cachorro que grita". O chihuahua é um cachorro resistente que se adapta a todos tipos de clima. Esse animal de estimação de bolso é devotado, leal e até possessivo. Ele é inteligente e detesta ficar sozinho.

Apesar do seu pequeno tamanho, o chihuahua é forte e resistente. Graças ao aumento da popularidade desse cão, a criação dessa raça se intensificou, o que na verdade resultou em uma deterioração da estrutura craniana, que se tornou mais frágil. A moleira dos chihuahuas nunca se fecha.

(Fonte: Almanaque dos cães)